Contrariando as novas previsões do Fundo Monetário Internacional no início desse mês de julho, na qual a recuperação econômica principalmente de países da zona do euro seria mais gradual - portanto mais longa - do que o previsto inicialmente, a Morgan Stanley defendeu outra posição. Para os economistas da empresa, a recessão mundial será profunda, mas a recuperação será rápida, o que caracterizaria a recuperação em formato “V”.
Para eles, isso se deve a três fatores principais: politica monetária e orçamentária dos governos continuará auxiliando a retomada, não se trata de um grande desequilíbrio interno que não possa ser remediado e esperam que pressões por desalavancagem sejam mais moderadas.
Com isso, a nova expectativa para o PIB global, após retração de mais de 8% no segundo trimestre de 2020, é de um crescimento maior que 3% no início de 2021.