“A falta de um cronograma claro e a ausência de medidas para lidar com questões estruturais, como consumo fraco e dependência de investimentos em infraestrutura, só aumentaram a ambiguidade entre os participantes do mercado”, observou Mukesh Sahdev, chefe global de mercados de commodities-petróleo da Rystad Energy.
As notícias negativas da China superaram as preocupações do mercado sobre a possibilidade persistente de que uma resposta israelense ao ataque de mísseis do Irã em 1º de outubro pudesse interromper a produção de petróleo.
Os EUA disseram no domingo que enviariam tropas para Israel junto com um sistema antimísseis avançado em uma implantação altamente incomum destinada a reforçar as defesas aéreas do país.
“Embora um ataque de Israel ao Irã seja provável, as últimas medidas de reforço do exército dos EUA podem ter acalmado as respostas de ambos os lados”, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociação da BOK Financial.
“Uma negociação nervosa permanecerá com a maioria dos gestores de fundos permanecendo à margem”, acrescentou Kissler.
Os EUA têm pedido reservadamente a Israel que calibre sua resposta para evitar desencadear uma guerra mais ampla no Oriente Médio, dizem autoridades, com o presidente Joe Biden expressando publicamente sua oposição a um ataque israelense às instalações nucleares do Irã e suas preocupações sobre um ataque à infraestrutura energética do Irã.