A LATAM Airlines demitirá “pelo menos” 2.700 trabalhadores no Brasil, incluindo pilotos, disse seu braço brasileiro no sábado, enquanto a transportadora falida luta para cortar custos e lidar com o colapso do setor devido à pandemia do COVID-19.
Em comunicado, a LATAM Brasil informou que abriu um processo de redundância voluntária na sexta-feira, que será até 4 de agosto, após o qual serão cortados mais 2.700 empregos.
O anúncio seguiu o colapso nas negociações com o sindicato da SNA sobre salários dos trabalhadores, disse o comunicado. Os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo divulgaram os despedimentos no sábado. A LATAM disse que paga mais a seus pilotos e tripulação do que seus rivais no Brasil, e a pandemia a forçou a “combinar as práticas da indústria”.
As demissões são as mais recentes em esforços para reduzir o tamanho da maior companhia aérea da América Latina. Antes do novo surto de coronavírus, a companhia aérea tinha 43.000 trabalhadores em todo o mundo, com a maioria deles no Brasil e no Chile. A LATAM está tentando reestruturar US $ 18 bilhões em dívidas. Quando entrou com um pedido de proteção contra falência nos EUA em maio, foi a maior companhia aérea do mundo até hoje a buscar uma reorganização de emergência devido à pandemia.