Administração Trump Reavalia Regra de Frenagem Automática de Emergência

movimentação na área da segurança automotiva tá pegando fogo! Na última sexta-feira, uma agência de segurança dos EUA anunciou que está reconsiderando uma regra importante da administração Biden, que exigia que a maioria dos carros e caminhões novos incorporasse sistemas de frenagem automática de emergência até 2029. A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA) decidiu prorrogar a data efetiva para 20 de março, dando assim mais tempo para a nova administração Trump revisar essa regulamentação.

A situação complicou ainda mais quando a Alliance for Automotive Innovation, que representa gigantes como General Motors, Toyota e Volkswagen, entrou com uma ação na semana passada para bloquear essa regra. Eles argumentam que a implementação da regulamentação é “praticamente impossível com a tecnologia atual”.

O grupo pediu ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Columbia que derrubasse a exigência de que os veículos consigam parar e evitar colisões a até 100 km/h, afirmando que essa meta é irrealista. No ano passado, a NHTSA recebeu um pedido de reconsideração, mas não rolou.

Essa regra é uma das mais abrangentes lançadas nos últimos anos para a segurança automotiva. De acordo com a NHTSA, ela poderia salvar pelo menos 360 vidas por ano e evitar aproximadamente 24.000 ferimentos, especialmente em um momento em que as mortes no trânsito aumentaram após a pandemia. O CEO da Alliance, John Bozzella, não está nada satisfeito com a regulamentação e a chamou de “errada nos méritos e na ciência”, além de considerá-la “uma decisão desastrosa”.

O Congresso, por sua vez, já tinha dado um toque na NHTSA com a lei de infraestrutura de 2021 para estabelecer padrões mínimos para esses sistemas de frenagem automática. No passado, em 2016, 20 fabricantes já haviam se comprometido a tornar essa tecnologia padrão em quase todos os veículos até 2022. Até o final de 2023, a maioria desses carros já estava equipada com os sistemas, mas os críticos ainda afirmam que sem regulamentações governamentais, a eficácia não está garantida. Depois de tantas idas e vindas, a NHTSA propôs em maio de 2023 que a implementação fosse feita em três anos, mas agora as montadoras ganharam uma folguinha, com cinco anos para se adaptarem. Resta saber como vai se desenrolar essa história!