Aliança do Pacifico e MERCOSUL ensaiam contra protecionismo dos EUA

Falando com realismo politico pensar em uma união entre os dois blocos ainda é algo muito distante. A verdade é que as mudanças políticas no Brasil e na Argentina hoje permitem falar sobre uma abordagem. Por esta razão, a próxima aquisição de Andrés López Obrador como presidente do México poderia ser uma preocupação; no entanto, os fortes ventos protecionistas que vêm dos EUA Eles tornam impossível para o México mostrar nenhum interesse em um acordo com a AP que busque abrir o caminho para novos relacionamentos e novos mercados. Existem dois aspectos a destacar, primeiro, a importância do relacionamento externo do bloco. O fato de que Austrália, Canadá, Cingapura, Nova Zelândia, Coréia do Sul e Equador podem avançar para o status de Estado Associado, e que os planos de trabalho começam a ser implementados não apenas com o Mercosul, mas também com a ASEAN e a União. União Europeia, o que faz do PA um player global. Em segundo lugar, a conscientização dos países membros sobre a necessidade de renovar a AP, a ponto de falar sobre uma “nova etapa”. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido em torno da Visão Estratégica até 2030 é fundamental. Esta segunda questão é menos destacada na mídia, mas é chave para o futuro de um bloco que busca fortalecer o multilateralismo e servir como um verdadeiro mecanismo de integração em meio a uma forte batalha comercial entre gigantes a saber EUA e China.