As empresas brasileiras estão apostando na Argentina com as reformas de Milei. Será que o país vizinho está realmente se tornando um bom negócio?

Pelo que parece, as empresas brasileiras estão de olho na Argentina novamente. Com as reformas econômicas agressivas do presidente Javier Milei, o país está começando a se estabilizar após anos de caos econômico. Grandes nomes do setor de bens de consumo, serviços, petróleo e tecnologia estão planejando expansões e até aquisições por lá.

Um exemplo é a Stefanini Group, que aumentou suas vendas em 15% na Argentina no ano passado e está considerando adquirir empresas locais pela primeira vez desde que entrou no país em 1996. O CEO da empresa até brincou: “Você não quer ser o primeiro a chegar na festa, porque não sabe se vai ser um sucesso. Mas também não quer ser o último, porque as bebidas podem acabar.”

Por outro lado, a Argentina ainda está em recessão, e os controles de capital continuam complicando os negócios. Será que essa aposta das empresas brasileiras é uma jogada inteligente ou ainda é cedo para comemorar?

O que vocês acham? Vale a pena investir na Argentina agora, ou ainda é um risco muito grande?

As empresas brasileiras parecem estar enxergando uma janela de oportunidade. No entanto, é essencial avaliar os riscos, como a instabilidade política e econômica que ainda persiste. Acredito que o momento é de observação e investimentos moderados, sem grandes apostas.

Acredito que as reformas de Milei trazem um sopro de esperança para a economia argentina, mas é preciso cautela. A história recente do país mostra que a recuperação pode ser lenta e cheia de obstáculos. Investir agora pode ser uma boa estratégia, desde que seja feito com planejamento e resiliência.

É um momento interessante para considerar investimentos na Argentina, especialmente antes que players globais, como chineses e americanos, dominem o mercado. No entanto, é crucial ter um plano de contingência, já que o cenário ainda é incerto.