Brasil alega que trabalhadores da BYD na China são vítimas de tráfico humano

Mais uma bomba no cenário empresarial internacional! Autoridades brasileiras soltaram a informação de que 163 trabalhadores chineses que estavam no Brasil para a construção de uma fábrica da BYD, famosa por seus carros elétricos, são, na verdade, vítimas de tráfico humano. A denúncia está gerando uma baita controvérsia no mercado da fabricante, que é um dos maiores players no setor.

De acordo com o que foi divulgado pelo Ministério Público do Trabalho do Brasil, as empresas envolvidas, a BYD e a empreiteira Jinjiang Group, concordaram em fornecer abrigo para os trabalhadores em hotéis até que se chegue a um acordo sobre como rescindir os contratos. No entanto, a nota não esclareceu como as autoridades chegaram a essa conclusão, o que só aumenta o mistério da situação.

A Jinjiang, que já havia rejeitado as alegações de que os trabalhadores estavam em “condições análogas à escravidão”, fez uma postagem nas redes sociais dizendo que a interpretação das autoridades brasileiras era “imprecisa” e que haviam mal-entendidos nas traduções. A BYD também se posicionou, inicialmente dizendo que estava cortando relações com a Jinjiang, mas depois colocou a culpa em “forças estrangeiras” e alguns meios de comunicação chineses, acusando-os de difamar as marcas chinesas.

A situação ganhou um novo desdobramento com a resposta do Ministério das Relações Exteriores da China, que prometeu manter um canal aberto com o Brasil para verificar os acontecimentos. Eles reforçaram a importância da proteção dos direitos dos trabalhadores e da necessidade de que as empresas chinesas atuem dentro da legalidade. Os promotores brasileiros agendaram uma nova reunião com as empresas para o dia 7 de janeiro, onde devem propor um acordo. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos dessa novela!