Brasil esta se tornando um destino certo para investidores com fome de lucro

PIB recupera solidamente no segundo trimestre, superando expectativas A economia do Brasil recuperou um pouco de força perdida no segundo trimestre, com o PIB se recuperando após contração em termos seqüenciais no primeiro trimestre pela primeira vez desde a recessão de 2015–2016. O PIB ajustado sazonalmente aumentou 0,4% em relação ao trimestre anterior, em contraste com a contração de 0,1% revisada no primeiro trimestre (relatado anteriormente: -0,2% em relação ao trimestre anterior). O resultado foi um pouco acima das projeções de previsão de um aumento de 0,3% e foi uma surpresa bem-vinda após meses de dados bastante decepcionantes.

A recuperação foi motivada, em grande parte, por uma forte recuperação do investimento fixo, além de um melhor desempenho do setor externo. O investimento fixo passou de uma contração trimestral de 1,2% no primeiro trimestre para uma sólida expansão de 3,2% no segundo trimestre. A política monetária frouxa e a melhoria da atividade industrial provavelmente apoiaram a recuperação. Enquanto isso, os gastos das famílias permaneceram estáveis ​​na faixa de 0,3% do primeiro trimestre, mas o consumo do governo caiu 1,0% no segundo trimestre em meio a finanças apertadas (primeiro trimestre: + 1,0% no trimestre).

No setor externo, as exportações de bens e serviços caíram 1,6%, mas menos acentuadamente do que a contração de 2,9% no segundo trimestre. A demanda evaporada da principal parceira comercial da Argentina, juntamente com o cenário global mais moderado, pesou nos embarques para o exterior, assim como a atividade de mineração moderada, em parte devido aos problemas em andamento na Vale. Enquanto isso, o crescimento das importações subiu de 0,9% no primeiro trimestre para 1,0% no segundo trimestre.

Anualmente, o crescimento passou de 0,5% no primeiro trimestre para 1,0% no segundo trimestre, suportado por uma economia doméstica mais forte. No futuro, espera-se que o crescimento se mantenha suave este ano, atormentado por um ambiente desafiador, tanto em casa quanto no exterior. Embora o sentimento melhorado e a política monetária acomodatícia devam apoiar a recuperação, a demanda externa reduzida e um mercado de trabalho fraco limitarão a atividade.

Os painelistas da LatinFocus Consensus Forecast vêem um crescimento de 1,0% em 2019, o que é inalterado em relação à estimativa do mês passado. Para 2020, o painel vê a economia crescendo 2,2%.

Com o que ocorreu em países vizinhos como o Chile e Argentina, sem contar com a negativa percepção do governo internacionalmente, principalmente pelas crises ambientais que ganharam grandes holofotes nos principais jornais do mundo, acredito que os investidores veem o país com cautela. Apesar da relativa estabilidade com a Reforma da Previdência, o país ainda se esforça para se recuperar de efeitos econômicos adversos e instabilidades internas.