É provável que o Brasil assine um contrato esta semana para produzir uma vacina experimental desenvolvida pela Universidade de Oxford para se proteger contra o novo coronavírus, disse terça-feira o ministro interino da saúde do país, Eduardo Pazuello.
Os ensaios clínicos em humanos no Brasil para a potencial vacina começaram neste fim de semana com 3.000 pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em audiência com os parlamentares que um acordo poderá ser assinado amanhã e que outras parcerias com desenvolvedores de vacinas também poderão ser firmadas em breve.
Este mês, a Anvisa, reguladora de saúde do Brasil, aprovou ensaios clínicos em humanos para a potencial vacina, desenvolvida por Oxford e apoiada pela AstraZeneca Plc.
O Brasil, onde a doença ainda é comum, é o primeiro país fora do Reino Unido a começar a testar a vacina de Oxford.
Os pesquisadores esperam lançar a vacina até o final do ano.
O governo do Brasil planeja realizar um teste em massa atingindo 24% da população do país, disse uma autoridade do Ministério da Saúde durante a audiência. Mais detalhes sobre o plano devem ser divulgados na quarta-feira.
O Brasil tem mais de 1 milhão de casos de COVID-19 e 51.000 mortes causadas pelo vírus.