Brasil pretende impulsionar crédito para pequenas empresas, empréstimos imobiliários

O governo brasileiro vai lançar na segunda-feira medidas que visam renegociar dívidas e reduzir o custo de novos empréstimos para pequenas empresas e famílias de baixa renda, além de estabelecer um mercado secundário para crédito imobiliário.

A iniciativa, anteriormente sugerida por representantes do governo, está em sintonia com os esforços do governo do presidente esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva para impulsionar a actividade económica e, ao mesmo tempo, melhorar a sua popularidade, que tem estado numa trajectória descendente nas sondagens recentes.

Criado por meio de ordem executiva a ser assinada por Lula em evento nesta manhã, o programa “Acredita” vai facilitar a concessão de microcrédito aos inscritos no CadUnico, cadastro do governo federal que permite o acesso a programas sociais, incluindo o Bolsa Família, um programa assistencial distribuição de dinheiro.

O governo afirmou em nota que o programa também permitirá que pequenas empresas tenham acesso a crédito com taxas mais baixas e renegociem dívidas em modelo semelhante ao utilizado no programa “Desenrola” para pessoas físicas, lançado por Lula em 2023 e prorrogado até maio deste ano. ano.

Outra medida do pacote governamental criará um mercado secundário para o crédito imobiliário, permitindo que “os bancos aumentem a oferta de crédito imobiliário a taxas acessíveis para a classe média”.

Simultaneamente, o governo publicará através da mesma ordem executiva as medidas legais para estabelecer a sua plataforma de soluções de cobertura cambial para atrair investidores estrangeiros, anunciada em Fevereiro.