BTIG mantém preço-alvo de US$2.500 para MercadoLibre: Apostando na resiliência da América Latina?

A corretora BTIG segura o touro pelos chifres e mantém sua recomendação de Buy para as ações da MercadoLibre (NASDAQ: MELI), com preço-alvo de US$2.500. A empresa, que hoje vale US$ 106,4 bi, já deu um pulo de 54,8% no último ano – e os analistas acreditam que o jogo ainda não acabou.

Por que a confiança?

  • Resiliência latino-americana: Apesar da instabilidade global, o cenário na região parece firme. Tarifas recíprocas entre EUA e Brasil/Argentina são mínimas, e o México escapou dessas taxas (mas não de outras, né? :unamused_face:).
  • Dados locais positivos: No Brasil, o índice de varejo da Cielo (ICVA) subiu 3,5% em março. Se não fosse a Páscoa ter caído em abril (e não em março, como em 2023), o crescimento teria sido parecido com o do 4º trimestre de 2024.
  • Números robustos: Receita da MELI cresceu 37,5% nos últimos 12 meses (US$20,8 bi), com margem bruta de 52,7%. E o relatório do 1º trimestre de 2025 sai dia 8 de maio – fiquem de olho! :eyes:

Riscos?

  • A taxa Selic do Brasil deve subir para até 15% até 2025, e a China (maior compradora de commodities brasileiras) ainda é uma incógnita.
  • A inadimplência (NPL) dos empréstimos da MELI subiu de 4,4% em dezembro para 4,6% em março, mas os analistas acham o número saudável, já que dezembro tem o bônus natalino.

MELI é tipo o Amazon da LATAM, mas com mais caos e potencial. Tô segurando minhas ações até a Lua! :full_moon:

Selic a 15%? Isso não vai estrangular o crédito? Alguém explica como a MELI mantém a qualidade dos empréstimos com juros altos?