O Brasil criou 130.097 empregos formais líquidos em novembro, menos do que o esperado, mostraram dados do Ministério do Trabalho na quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters projetavam a criação de 142.841 empregos no mês.
No acumulado do ano, a criação de empregos totalizou 1,9 milhão de empregos líquidos, de acordo com o Ministério do Trabalho, que havia previsto anteriormente um aumento potencial para 2 milhões até o final de 2023.
Numa conferência de imprensa, o ministro do Trabalho em exercício, Francisco Macena, reconheceu que Dezembro é tipicamente marcado por um declínio líquido no emprego devido ao despedimento de trabalhadores temporários contratados para a época de férias.
Ele disse que o ministério continuará monitorando o balanço final dos dados do ano.
Em Novembro, apenas dois dos cinco grupos de actividade inquiridos pelo governo registaram ganhos líquidos. Esses dois eram serviços e varejo. Houve declínios na indústria, construção e agricultura.
O salário médio mensal para cargos recém-criados diminuiu de 2.031 reais em outubro para 2.022 reais (US$ 416,14).
Entretanto, a contagem global de trabalhadores formalmente registados no Brasil subiu para 44,4 milhões. Este número exclui cerca de 40 milhões de trabalhadores indocumentados que não têm contratos formais de trabalho.