O Brasil aderiu ao acordo da Organização Mundial do Comércio sobre o comércio de aeronaves civis na sexta-feira, uma medida que foi comemorada pela fabricante de aviões Embraer, já que o pacto garantiria importações livres de tarifas de componentes dos estados membros.
O governo brasileiro, que solicitou adesão ao pacto de aeronaves civis em 2022, disse que sua adesão foi aprovada pelos 33 países membros em reunião em Genebra.
A Embraer, com sede no Brasil, é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás da Boeing (NYSE:BA) e da Airbus, e líder global em segmentos como aviação regional e executiva.
“Até agora o Brasil era o único produtor de aeronaves relevante e membro original da OMC a não participar do acordo, enquanto os principais concorrentes das aeronaves brasileiras estavam representados”, afirmou o governo brasileiro em comunicado.
Os signatários do acordo, que entrou em vigor em 1980, incluem a União Europeia, a China, o Canadá, o Japão, a Suíça, a Noruega, o Reino Unido e os Estados Unidos.
O governo do Brasil observou que a adesão do país ao acordo traria impactos positivos em termos de previsibilidade dos preços dos insumos e enviaria um sinal positivo para atração de investimentos.
“A adesão do Brasil ao acordo é muito positiva e um marco relevante para o seu comércio internacional”, disse o presidente-executivo da Embraer, Francisco Gomes Neto, em comunicado separado.
A empresa disse que a medida consolidaria em zero os impostos de importação de aeronaves e peças de aeronaves, “evitando que quaisquer barreiras tarifárias sejam impostas entre os países signatários”.