Os Estados Unidos impuseram sanções na sexta-feira a mais de 400 entidades e indivíduos por apoiarem o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, disse o Departamento de Estado, incluindo empresas chinesas que autoridades americanas acreditam estarem ajudando Moscou a contornar sanções ocidentais e fortalecer seu exército.
Washington alertou Pequim repetidamente sobre seu apoio à base industrial de defesa da Rússia e já emitiu centenas de sanções destinadas a restringir a capacidade de Moscou de explorar certas tecnologias para fins militares.
As sanções de sexta-feira incluem medidas contra empresas na China envolvidas no envio de máquinas-ferramentas e microeletrônica para a Rússia, de acordo com um folheto informativo do Departamento de Estado descrevendo suas sanções contra 190 alvos. O Departamento do Tesouro estava impondo as sanções restantes, disse uma autoridade.
As sanções do Departamento de Estado incluem medidas destinadas a sufocar o setor de energia da Rússia e contra empresas na Turquia, Emirados Árabes Unidos (EAU) e economias da Ásia Central que os EUA acreditam estarem ajudando a Rússia a escapar das sanções, disse o Departamento de Estado.
“As ações de hoje atingiram a Rússia onde dói - degradando sua capacidade de gerar receita por meio de seus projetos de energia e interrompendo sua aquisição de material para abastecer sua máquina de guerra”, disse Aaron Forsberg, diretor de política e implementação de sanções econômicas do Departamento de Estado.
Após tomar a Crimeia da Ucrânia em 2014, a Rússia lançou uma invasão em grande escala de seu vizinho em 2022, desencadeando uma série de novas sanções econômicas dos EUA contra Moscou.
A guerra se intensificou em 6 de agosto, quando a Ucrânia enviou milhares de soldados pela fronteira para a região de Kursk, no oeste da Rússia. Kiev anunciou uma série de sucessos no campo de batalha, mas as forças russas continuam avançando firmemente no leste da Ucrânia, pressionando tropas desgastadas por 2 anos e meio de luta.