Gerenciamento de riscos no mercado de ações

Gerenciamento de riscos

Evidentemente, quando se toma a decisão de investir no mercado de ações, o intuito é sempre ter resultado positivo, afinal de contas ninguém entra no mercado para perder dinheiro. Porém, o que se tem que ter em mente é que reveses fazem parte do jogo, pois não é possível ter absoluta certeza sobre o comportamento que os ativos terão.

Nesse contexto, é importante conhecer o limite entre o risco que se dispõe a correr e, como consequência, o que se espera ganhar ou o que se está disposto a perder. Esse limite varia de investidor para investidor.

Mas uma coisa é certa: todos os investidores devem elaborar um gerenciamento de risco, como forma de prevenção para possíveis, e até prováveis, perdas. Algumas ferramentas são fundamentais nesse processo de redução de riscos de perdas. Vamos à elas:

Stop Loss

O significado de stop loss é bem simples: parar perdas. E é bem isso mesmo na prática. Esse instrumento é muito utilizado no mercado de ações, seja por investidores experientes ou por iniciantes. Basicamente, o dispositivo funciona como um limitante de perdas. É exatamente quando um trader demanda uma ordem automática de venda, se um determinado ativo que ele está operando atingir um ponto previamente definido como mínimo.

Vamos à um exemplo: imagine que um investidor adquiriu um lote de ações por R$ 20,00 cada e definiu como limite para perdas (stop loss) 1,5%. Isso significa que se o valor da ação derreter até R$ 19,70, será acionado o stop loss, como forma de minimizar as perdas.

Nesse caso, a operação é parada automaticamente, pois ocorre uma ordem de venda e, consequentemente, as perdas são encerradas naquele ponto. É fundamental para traders iniciantes ter um bom conhecimento sobre stop loss, para que assim seja definido o risco que se está disposto a correr na busca pelo resultado desejado em uma operação.

Stop gain

O significado é o inverso do stop loss: para ganhos. Pode parecer estranho que alguém queira parar de ganhar, mas esse dispositivo faz parte do gerenciamento de riscos também. Isso porque cada operador define a sua meta de ganhos previamente, assim como define também o que está disposto a perder (stop loss).

Usando os mesmos dados do exemplo anterior, imagine que o trader define como meta lucrar 3% sobre o investimento, sendo que nesse caso ele irá definir o stop gain em R$ 20,60. Isso significa que se aquele ativo atingir esse valor uma ordem de venda será emitida automaticamente, pois a meta foi atingida.

Como pode-se ver o stop gain é tão importante quanto o stop loss para o correto gerenciamento de risco, uma vez que ele impede que o derretimento do valor do ativo que está em operação pelo trader, uma vez atingida a meta pré-definida, derreta também o resultado que havia sido atingido pelo investidor.

Amplitude do gerenciamento de riscos

Claro que o gerenciamento de risco é muito mais amplo. Aqui só foram citados dois fundamentos amplamente utilizados e difundidos no mercado de ativos. Essas são as ferramentas básicas do controle de riscos e que toda pessoa que deseja ingressar no mercado de investimentos deve conhecer. Mas é importante se aprofundar no assunto à medida que vai se adquirindo experiência em investimentos.