E aí, pessoal! A Gol parece estar buscando novos ares e encerrando 2024 com boas perspectivas! O CEO Celso Ferrer comentou que a companhia está animada com a adição de capacidade à sua rede, especialmente agora que a Boeing finalmente começou a entregar os novos 737 MAX, após aquele monte de atrasos que a gente acompanhou. A Gol, que está em recuperação judicial nos EUA, recebeu três desses MAX este mês e espera um quarto em janeiro, finalmente alcançando a meta de 53 aeronaves que tinham estabelecido há um ano.
Vale lembrar que a transportadora entrou com pedido de Capítulo 11 no começo de 2024, após sofrer com o impacto da COVID e os atrasos nas entregas. Agora, eles estão buscando apresentar uma proposta inicial de plano de reorganização ao tribunal. Ferrer destacou que essas novas aeronaves vão fortalecer muito as operações da Gol. Ele disse que o foco deles agora é aproveitar ao máximo o que já têm, o que é uma estratégia importante em tempos difíceis.
Essas novas aeronaves representam um investimento considerável de cerca de 1 bilhão de reais (ou uns 163 milhões de dólares). As companhias aéreas estão realmente querendo aumentar sua capacidade para atender à demanda crescente por viagens e também renovar suas frotas para reduzir custos. Mas não é tudo tão simples, já que os fabricantes estão enfrentando problemas sérios na cadeia de abastecimento e interrupções na produção. A Boeing, por exemplo, sofreu com uma greve de sete semanas e outros percalços.
Ferrer também mencionou que conseguiram superar a consequência da greve com soluções de curto prazo. Apesar disso, ainda há incertezas sobre como essas entregas vão se comportar a médio e longo prazo. A Gol já aumentou sua capacidade em 6,7% ano a ano no terceiro trimestre, e essas novas aeronaves devem ajudar muito, especialmente durante a alta temporada brasileira. Além disso, a Gol planeja continuar expandindo sua malha internacional, agregando novos destinos como Bogotá, San José, Aruba e Cancún este ano. O que a gente pode esperar para 2025?
Um ponto interessante é que a Gol sempre voou apenas com 737, e essa padronização é parte crucial do modelo de negócios deles. Porém, com as negociações da Embraer e do governo brasileiro para potencialmente vender aeronaves regionais, Ferrer disse que eles estão sempre “avaliando opções” para outros modelos. O que vocês acham? Será que uma mudança na frota pode ser positiva ou eles devem manter o foco nos 737? Vamos discutir!