O Bitcoin atingiu o marco de US$ 50 mil pela primeira vez em mais de dois anos, impulsionado pelas expectativas de cortes nas taxas de juros no final deste ano e pela recente aprovação regulatória de fundos negociados em bolsa nos EUA projetados para rastrear seu preço.
A maior criptomoeda do mundo registrou um aumento de 16,3% desde o início do ano, alcançando seu maior nível desde 27 de dezembro de 2021 na segunda-feira. Às 12h56 EST (1756 GMT), o Bitcoin subiu 4,96% no dia, atingindo US$ 49.899, pairando em torno da marca de US$ 50.000.
“US$ 50.000 é um marco significativo para o Bitcoin, especialmente após o lançamento de ETFs no mês passado, que não apenas falharam em impulsionar um movimento acima desse nível psicológico chave, mas também resultaram em uma liquidação de 20%”, disse Antoni Trenchev, cofundador da plataforma de empréstimo de criptomoedas Nexo.
As ações relacionadas a criptomoedas também experimentaram um impulso na segunda-feira, com a exchange de criptomoedas Coinbase (NASDAQ:COIN) subindo 4,9%, enquanto as empresas de mineração de criptomoedas Riot Platforms (NASDAQ:RIOT) e Marathon Digital (NASDAQ:MARA) aumentaram 10,8% e 11,9%, respectivamente. As ações da empresa de software MicroStrategy, conhecida por suas compras de Bitcoin, subiram 10,2%.
O preço do ether, a segunda maior criptomoeda, também teve um aumento de 4,12%, chegando a US$ 2.607,57.
Os índices de ações globais também registraram ganhos na segunda-feira, com os investidores buscando pistas sobre quando o Federal Reserve dos EUA poderia começar a reduzir as taxas de juros. Analistas e expectativas do mercado financeiro apontam para maio como um potencial início para os cortes nas taxas este ano.