A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados seguirão adiante com um aumento planejado na produção de petróleo em dezembro, mas primeiro precisam cortar a produção para lidar com a superprodução de alguns membros, disseram duas fontes da OPEP+ na quinta-feira.
As fontes disseram que o plano não representa nenhuma mudança importante em relação à política existente depois que o Financial Times informou que a Arábia Saudita está comprometida com a OPEP+ aumentando a produção em 1º de dezembro e reduzindo sua meta não oficial de preço do petróleo de US$ 100 o barril para reconquistar participação de mercado.
A OPEP e a Arábia Saudita disseram repetidamente que não têm como meta um determinado preço e tomam decisões com base nos fundamentos do mercado e no interesse de equilibrar a oferta e a demanda.
O aumento da produção em dezembro não é sobre recuperar a participação de mercado, é sobre um pequeno número de países eliminando gradualmente seus cortes voluntários de produção, disse uma das fontes da OPEP+.
A OPEP+, que agrupa membros da OPEP e aliados como a Rússia, está programada para aumentar a produção em 180.000 barris por dia em dezembro. Iraque e Cazaquistão prometeram cortar 123.000 bpd em setembro para compensar o bombeamento anterior acima dos níveis acordados.
“Quando o plano de compensação e os números de produção desses países ficarem claros para setembro, isso permitirá que o incremento entre, pois o impacto do incremento será insignificante”, disse uma das fontes da OPEP+, referindo-se ao aumento de dezembro.
O escritório de comunicações do governo saudita e a sede da OPEP não retornaram imediatamente os pedidos de comentário.