Então, galera, na última quarta-feira, o governo francês colapsou e esse movimento pode ter consequências sérias para os mercados de energia na Europa. O que isso significa? Basicamente, podemos ver um aumento nos custos da eletricidade na região, e isso não é nada bom!
A França é tipo a superpotência da eletricidade na Europa, respondendo por cerca de 60% das exportações líquidas de eletricidade até agora em 2024, segundo dados do site energy-charts.info. A França tem exportado uma quantidade recorde de eletricidade, oferecendo aos países vizinhos energia barata e limpa, enquanto a Europa lida com altos custos de energia, baixo crescimento econômico e uma situação política bem bagunçada. Mas agora, com a instabilidade política interna, fica a dúvida se o país vai conseguir manter essa produção e as exportações em alta.
E aí entra a EDF, empresa estatal francesa de energia, que tá bem no meio dessa confusão. Depois de acumular uns 10 bilhões de dólares em dívidas, o governo comprou a EDF em 2022. A EDF é responsável pela maioria da energia nuclear do país, fornecendo 70% da eletricidade da França, então ela é crucial para a segurança energética nacional. Mas, claro, essa dívida só aumentou as obrigações do governo, o que ajudou a derrubar o governo atual.
O problema é que, como uma empresa estatal, a EDF deve ter acesso a capital a taxas mais amigáveis. Até recentemente, o governo planejava conceder empréstimos sem juros para ajudar a EDF a construir novos reatores. Mas como as coisas andam, o setor de energia também é visto como uma fonte potencial de arrecadação de impostos.
O primeiro-ministro Michel Barnier, que agora já era, teve que abandonar a ideia de implementar novos impostos sobre o fornecimento de eletricidade poucos dias antes de perder o cargo. Resumindo: a situação tá caótica e a Europa pode ter que suar para resolver essa crise energética se a França não se estabilizar logo. O que vocês acham que vai acontecer?