Petróleo em alta: O impacto das novas sanções dos EUA e do frio no mercado

Pessoal, os preços do petróleo deram um salto quase 3% na sexta-feira, atingindo o maior nível em três meses! E o que tá por trás disso? As novas sanções dos EUA contra a Rússia, focadas em todo o setor de petróleo e gás. O governo Biden decidiu mirar bem fundo nas receitas russas, visando desde produtores, petroleiros até os portos envolvidos na distribuição.

Os futuros do petróleo Brent subiram US$ 2,31, fechando a US$ 79,23 o barril, enquanto o West Texas Intermediate subiu US$ 2,23, chegando a US$ 76,15. Ambas as commodities dispararam mais de 4% no início do dia, especialmente após a circulação de um documento sobre as sanções que deixou os comerciantes em alerta. Se você estava de olho no petróleo russo, as coisas podem ficar complicadas, já que os principais compradores, como a Índia e a China, podem enfrentar severas interrupções.

Giovanni Staunovo, analista do UBS, advertiu que as sanções vão impactar os volumes de exportação da Rússia, tornando tudo mais caro. E colocando um ponto interessante nesse cenário, tem a troca de comando nos EUA com a posse de Donald Trump se aproximando. Poderemos ver essas sanções como uma moeda de troca em busca de um acordo de paz na Ucrânia? O clima tá quente!

Outro fator que tem influenciado os preços é o frio extremo em partes dos EUA e da Europa, aumentando a demanda por óleo de aquecimento. Alex Hodes, da StoneX, destacou que esse clima frio tá levando o mercado de aquecimento a puxar o preço do petróleo junto com ele. Com as previsões indicando um aumento na demanda global de petróleo de 1,6 milhão de barris por dia no primeiro trimestre de 2025, estamos vendo um cenário onde o óleo de aquecimento, querosene e GLP são os principais vilões desse crescimento.

E aí, como vocês veem essa alta nos preços? Será que as sanções realmente vão fazer a diferença no mercado ou a influência do clima vai ser mais forte? Estão preparados para possíveis impactos no seu dia a dia?