Há 10 anos, o Brasil aumentou tarifas na indústria automotiva prometendo “fábricas locais, empregos e carros melhores”. No final: fábricas fecharam, empregos sumiram, e os brasileiros pagam 50% mais por carros menos tecnológicos que no resto do mundo. Agora, os EUA (com as tarifas do Trump) podem repetir o erro.
O que rolou no Brasil:
Governo subiu impostos em 30% para carros importados e cortou taxas para os nacionais (2011).
Montadoras como Mercedes até abriram fábricas, mas fecharam depois (ex: planta de SP da Mercedes virou pó em 2020).
Resultado: mercado estagnado, preços altos e tecnologia defasada.
“O Brasil é um exemplo de como políticas protecionistas geram ineficiência. Mercado protegido = atraso garantido” – Philipp Schiemer, ex-Mercedes Brasil.
E os EUA?
Analistas veem risco parecido: tarifas podem encarecer carros, reduzir competitividade e “estagnar a indústria”, como aconteceu por aqui.