E aí, galera! Temos uma atualização interessante sobre o mercado de trabalho brasileiro: a taxa de desemprego agora tá em um mínimo histórico, marcando 6,1% nos três meses até novembro, segundo o IBGE. Isso é a menor taxa que temos desde que começaram a ser coletados esses dados em 2012! A expectativa do mercado era de que essa taxa continuasse a cair, e, aparentemente, acertaram na mosca: foi uma queda em relação aos 6,6% do trimestre anterior.
Apesar dessa boa notícia, nem tudo são flores. A criação de empregos deu uma desacelerada, com o número de novas vagas caindo para o nível mais baixo em quase um ano. Em novembro, o Brasil criou apenas 106.625 postos formais, bem abaixo das 129.500 vagas que os economistas estavam esperando. Para piorar, esse é o menor número para o mês de novembro desde que começaram a divulgar esses dados em 2020. O que está rolando? Sinais de que o mercado de trabalho pode estar esfriando um pouco.
Essa situação apertada no mercado de trabalho contribuiu para o Banco Central decidir acelerar os aumentos nas taxas de juros, levando a um aumento de 100 pontos base para 12,25% em dezembro. E parece que, nas próximas reuniões, essa tendência deve continuar. Mas, por outro lado, essa desaceleração na criação de empregos pode trazer um alívio nas pressões inflacionárias, ajudando o Copom na sua missão de controlar a alta dos preços.
A economista-chefe do Inter, Rafaela Vitória, comentou que a acomodação do mercado de trabalho é uma boa notícia. Ela destacou que essa desaceleração da atividade pode ajudar a conter as transferências de preços relacionadas à recente desvalorização do real e evitar que a inflação suba ainda mais. Para completar, os salários reais médios aumentaram 3,4% em termos anuais na última leitura do IBGE, mas isso já foi uma desaceleração em relação ao crescimento de 3,9% do trimestre anterior. Vamos continuar de olho nas próximas movimentações desse cenário!