Donald Trump anunciou que vai se reunir com Vladimir Putin em 15 de agosto, no Alasca, para tentar fechar um acordo de cessar-fogo na guerra da Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, também estaria envolvido nas conversas, mas já disse que não aceita abrir mão de território, alegando que isso viola a constituição ucraniana.
Trump sugeriu que poderia haver “troca de territórios” para “benefício de ambos os lados”, algo que, segundo Bloomberg, poderia consolidar o controle russo sobre cerca de 20% do território ucraniano (incluindo partes de Kherson, Zaporizhzhia, Luhansk e Donetsk, além da Crimeia).
O Kremlin confirmou a cúpula e disse que o objetivo é “uma resolução pacífica de longo prazo”, mas admitiu que será um processo “desafiador”. Zelenskiy, por sua vez, alertou que qualquer acordo feito sem a participação plena da Ucrânia é um acordo morto.
Trump, que vem alternando elogios e críticas a Putin desde que voltou à Casa Branca, também ameaçou novas sanções e tarifas contra Moscou e países que compram seu petróleo. Já aplicou tarifas extras contra a Índia por importar petróleo russo.
Líderes como o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, dizem sentir que um congelamento do conflito pode estar próximo, mas não necessariamente o fim da guerra.