Por 38 votos a 31, com 2 abstenções, após um debate dezessete horas, o Senado argentino rejeitou na hora local de quinta-feira (07:45 hora espanhola) o projeto de lei liberalizar o aborto que tinha sido aprovado em 14 de Junho pela Câmara dos Deputados. Na sessão também falhou a tentativa dos abortistas de possibilitar um debate sobre uma iniciativa diferente da aprovada na Câmara dos Deputados, para que pudesse ser aprovada na referida câmara. Portanto, essa questão não pode ser debatida novamente no Congresso até o início do novo período legislativo, em 1º de março do ano que vem.
Foi precisamente a decisão de Mauricio Macri de introduzir esta questão na agenda legislativa deste ano que levou a este debate. O presidente, que tem decepcionado as expectativas daqueles que acreditavam sua posição pró-vida, cumprimentou a sessão nas horas antes de um desconexo de qualquer posição de poder, que afirmava com mensagem de equidistância marcante: "Não importa qual o resultado, hoje vai ganhar a democracia ".